segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pandora

Afoita, revira porões em busca do ‘tesouro’ proibido
Caixas esquecidas, misturadas sem qualquer ordem
De toda sorte de cores, formatos e tamanhos
Guardam mistérios, sementes e afetos

Decoradas com lágrimas, pensamentos e saberes
Se abrem com sorrisos e mágicos dizeres
E como se deste ato dependesse sua existência
Proclama em alta voz as palavras-chave

Desconhecendo Tiamat que repousa em sono leve
Sem prever, mas agora sabendo, o perigo limítrofe
Prossegue visceral seguindo pelo prazer da busca

Tânatus, que em uma das caixas estava, acorda a feroz guardiã...
Memórias, pesadelos, dores, descobertas e atingem pandora
Lutaram os três, até que ela, ao secar os olhos, pôde ver Eros,
Ele a aguardava com o pote de ouro nas mãos: toma e segue o teu destino, Pandora.
E Lembre-se pra tudo tem um preço, por vezes alto
Por tanto tenha reservas e cautela, saiba gozar das recompensas
E seja você, sempre, o seu maior credor.
(Em 27/10/11).

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