Embriagada de uma sobriedade que não permite sonhar
Doe no corpo o que na alma sangra e salga os olhos
Algozes são os atos, fatos em hiatos febris
Esdrúxulo caminho percorrido a sós, deslaços e nós
Atados em fontes vãs, insanas e metonímicas
De líquidos inexistentes, que a fome devora e não sacia
Nos lábios outrora quentes é que o frio arde mais
E busca no caos, a paz... mesmo que tardia.